sexta-feira, 28 de agosto de 2009

The long way home



O BLOCO JOÃO & ALDIR

Com o lançamento do CD Não vou pro céu mas já não vivo no chão,em 2009, foram exatas 98 parcerias com Aldir Blanc (algumas com mais um parceiro) gravadas por João Bosco. Como seria inviável analisar todas, optei por fazer uma espécie de amostragem, por razões abaixo especificadas.

1.”Tiro de misericórdia”: por uma série de razões, inclusive o forte teor social, razões essas explicadas na análise, é minha favorita.

2. “Coisa feita”: a única da dupla a apresentar eu-feminino.

3. “Bandalhismo”: sua letra é uma paródia do soneto “Vandalismo”, de Augusto dos Anjos, o que indicaria composição inversa, João tendo musicado a letra.

4. “Profissionalismo é isso aí”: forte teor político, que se mantém até hoje. Por esta mesma razão foi regravada recentemente pelo filho de Elis, Pedro Mariano,em seu CD Voz no ouvido.

5. “Siri recheado e o cacete”: uma crônica suburbana.

6. As canções com o tema do casamento: Incompatibilidade de gênios, Feminismo no Estácio, Siameses, A nível de..., Tal mãe tal filha, Bodas de Prata, Boca de sapo.

7. A emblemática: “O bêbado e a equilibrista” – hino da anistia.

8. “O mestre-sala dos mares”: o teor histórico.

9. “Viena fica na 28 de setembro”: a história da MPB.

10. As letras especiais, por especificidades que apresentam: “As escadas da Penha”, “Prêt-à-porter de tafetá”,Títulos de nobreza (Ademilde no choro).

Haverá, porém, uma faixa-bônus: tentarei observar, nas quatro canções que fizeram em parceria para o novo CD, as alterações sofridas por ambos. São elas: “Navalha”, “Mentiras de verdade”, “Plural singular” e “Sonho de caramujo”.

E já posso tirar meu bote do atracadouro, e ir em frente!

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