"Aloite", no linguajar serrano que meu avô usa em seus livros, significa "luta"...
Ontem, descansei, fui almoçar em Punta de las cañas, passeei, li o último Chandler que tinha, guardadinho ali na estante: Adeus, minha adorada. Hoje fiquei folgando pela manhã, fui visitar Adriane - Amanda operou o estrabismo, os pais da Adri estavam aí - e voltei pra casa cheia das ideias. Descansar muito me cansa,'cês sabem...
Sentei no computador, mandei email pro meu neto, que faz 22 anos hoje - já ganhou o presente adiantado, e eu tinha medo de me por a escrever e me esquecer de ligar mais tarde... E se me esqueço (ano passado me perdi nos dias, como sempre...), ele manda email pra mim: existe uma avó desnaturada que esqueceu meu aniversário... Não posso correr este risco traveis!
Pois sentei aqui, e fui fazer a quinta revisão em Bulha d'arroio. Daí reli um conto chamado "Minuano" pela milésima vez, e de novo fico preocupada. O conto é ótimo, mas o final é meio confuso. Já tinha cotejado com o original, e era aquilo mesmo. Mandei email pro Flávio José Cardozo, pedindo socorro. Mas hoje é domingo, não esperava resposta antes de amanhã.
Só que este "cumpadre" é gente boa: ligou no final da tarde, discutimos aquele final, e ajudou bastante a leitura dele. (Bem, acho também que Flávio se sente meio na obrigação: afinal, foi ele que me arrumou esta empreitada, hehehehe...) Aproveitei pra perguntar outra coisa (é, sou meio abusadinha!): no romance não há glossário no final, os termos estão arrolados em notas de rodapé.Isso facilita bem a leitura, porque marcar a página, ir pro final procurar, voltar, acaba cansando o leitor. Talvez seja melhor mudar o que fiz, e puxar os termos pra notas de rodapé nos contos, também.
Ele tinha pensado em me sugerir isso, e eu mesma estou achando mais funcional. No computador, fica fácil de fazer, embora seja meio chato. Pra-mor-de-que tou eu nisso: conferindo os termos, inserindo notas, consultando o glossário...
E ainda discutimos como eu falava naquela história do Guimarães Rosa invejar o título, porque eu não tinha localizado a fonte. Acabei achando: o Rosa escreveu isso na dedicatória que fez pro vô,em seu exemplar de Sagarana. Citado por tio Almiro, na introdução do volume da FCC...
Fiz o primeiro conto hoje, amanhã faço mais dois ou três, devagarzinho vai... Enquanto isso, João Bosco não vai pro céu, mas já não vive no chão, e parece perguntar: e eu, baixinha? Calma, meu querido, que já-já volto pros teus braços!
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